quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Back to the future, 25.



Eu não assisti ao primeiro filme no cinema. Mas ouvi ótimos comentários dos meus irmãos mais velhos. Me lembro que a Globo passou o inédito "De volta para o Futuro" na noite anterior do lançamento da segunda parte nos cinemas. E fui ver no dia seguinte na telona. Mas nada se compara à loucura que eu e minha esposa fizemos quando saiu a terceira parte do Senhor dos Anéis no cinema: pegamos os dois primeiros filmes ( cada um com mais de três horas de duração ) e assistimos todos num só dia. Nunca mais vi. Mas com a história dos McFly foi diferente.


Nesse último dia 19 de outubro, o filme que deu início à uma das trilogias mais bacanas que existem completou 1/4 de século. O Oscar foi muito rude com ele, lhe dando apenas o prêmio de melhor efeito sonoro ( até para quem assistiu no cinema fica difícil comparar o som de um filme de 25 anos atrás com os de hoje ). Mas a primeira parte levou outros prêmios pelo mundo afora: melhor filme estrangeiro na Itália e no Japão, melhor roteiro na Itália, e um prêmio Saturno, dado às produções de cinema que envolvem ficção científica, para melhor ator - Michael J. Fox -, melhor roteiro e melhor filme de ficção científica.,
 
 Marty McFly ( direita ) é cumprimentado pelo pai por ter 
ajudado na conquista de Lorraine, sua mãe, em 1955.

E o segundo filme estava ainda por vir...


Para a gravação da segunda parte, que possui várias cenas do primeiro filme, Steven Spielberg - teria outro nome na época, além de George Lucas? - gravou o primeiro filme com duas equipes de produção: uma para o primeiro filme, e outra para o segundo filme, para ficar, exatamente, a mesma cena. Aliás, se o primeiro levou prêmios para roteiro, imaginem o segundo, quando Spilberg cria um 1985 alternado por causa de um Almanaque de Esportes, entregue ao Bill, em 1955, pelo seu próprio Bill, velho, de 2015? Só Spielberg pra imaginar um lance desses. Ellijah Wood, que atuou em "O Senhor dos Anéis", é o garoto que aparece jogando video-game no café dos anos 80.

O tênis Nike, usado no filme em 2015, será lançado. Pela própria Nike, em 2015 mesmo, com o led da Nike. Igual ao filme.


Essa parte levou mais prêmios: Oscar para efeitos visuais e efeitos especiais para prêmios Saturno e o britânico BAFTA. Considero o segundo filme um dos melhores que já vi, embora quem assiste só o segundo não entende muito bem pela ligação com a primeira parte. Mas cá entre nós: quem assistiu só essa parte?

Toda a ação do segundo filme gira em torno desse Almanaque. Sua inquisição, inclusive. Foi quando o DeLorean voador, atingido por um raio da grande tempestade de 1955 - 1.21 Gigawatts! -, vai para algum lugar. E McFly fica, de novo, refém de Emett Brown. E aí vem o terceiro filme, quando os dois se reencontram no Velho Oeste norte-americano, mudando a história de Hill Valley.


A terceira parte mais pareceu uma apoteose da trilogia. Esse sim, mistura ficção científica com comédia e western. De novo, Marty McFly fica preso às estripulias de Biff Tannen, cuja família vilã o persegue nos três filmes. "Eu odeio estrume!", usa Tannen na trilogia.

O DeLorean, carro usado em toda a estória, transformado numa máquina do tempo e movido a plutônio, lixo e lenha, foi produzido em série nos Estados Unidos. E há proprietários que fazem questão de deixá-los customizados à moda Back to the future.


Confesso ter me decepcionado com o final do terceiro filme, na verdade, o final da trilogia. Mas todas as ações que se desenrolam durante os filmes e a ligação entre eles mantêm preso quem assiste pela primeira vez.

É uma baita dica para o final de semana: alugar e assistir à trilogia.

Nenhum comentário: