sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Da web

Direto do Twitter da Polysom:  

Tem gente fabricando discos em um pais europeu e trazendo ilegalmente p/ o Brasil. Sem impostos, os da Polysom ficariam mais baratos ainda.

Essa declaração vai ao encontro do que foi discutido entre alguns expositores na última FLV realizada. Inglaterra e Alemanha compraram selos brasileilros. Incluindo-se aí a autoria. Ou seja, o direito autoral de cada música do selo não faz mais parte da legislação brasileira sobre direito autoral. Pior que isso: eles estão reproduzindo, em vinil, vários títulos que serão vendidos na Europa. Se cara pálida quiser, vai ter que importar do Velho Continente uma coisa cuja gênese é daqui. Ó do borogodó. 


Um dos discos levados pelos europeus - parece Minas Gerais sendo saqueada pelos portugueses no século XVII - é O'Seis, o segundo compacto lançado pelos Mutantes, em 1966. Eles, os europeus, tiveram a cara de pau de, inclusive, copiar o selo do disco com a data. Na capa, propaganda da VASP. 

Incrível. 


Mas o exemplar que estava na FLV foi trazido de Nova Iorque. Pirata. Pois é. 


Me lembro de um lema defendido pela Rádio Xilik, de Sorocaba, nos anos 1980, que deu início à onda de rádios livres. "Piratas são os outros. Nós não estamos atrás do ouro". Os caras rodavam a cidade numa Kombi e, nela, um estúdio para transmitir os manifestos. O transmissor ficava dentro de uma panela. Dessa forma, eles despistavam a fiscalização, pois o estúdio não tinha endereço fixo e o aparelho ficava num lugar totalmente inimaginável.

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