segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tia é a vó

Assisti nessa semana um programa sobre Humor no Rádio na TV Senado. Lélio Teixeira, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, e Serginho Leite, falaram bastante sobre o tema e sobre bastidores do Rádio.

Mas uma frase que me deixou de cabelos - e orelhas - em pé foi a que Serginho Leite soltou: "Hoje tocam nas Rádios as mesmas músicas de 20, 30 anos atrás." Extremamente sensato e verdadeiro.

Eis que vejo isso aqui: o site BuzzFeed listou 15 músicas, dadas como atuais, lançamentos, que na verdade são regravações das antigas e originais versões. O mais engraçado disso tudo é que ele considera os artistas que regravaram sendo covers. Não deixa de ser verdade.

Tirando o interesse comercial, essa onda de regravações remetem o artista e o consumidor a duas situações extremamente antagônicas. A primeira é que a regravação em si, mesmo não citando que é um remake, ajuda a preservar a memória, embora com outra roupagem. A segunda situação - e a mais grave de todas elas - é que a produção musical está estacionada.

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