Já vou avisando. Fui na Feira sem pilha pra máquina. Não deu pra fotografar nada.
Mas, novamente, me espantei com a quantidade de pessoas paradas nas barracas. De novo, foi difícil encontrar um expositor parado.
Vi LP's de 5 reais aos baldes. Isto é, nas caixas. Muitos discos mesmo. Muita MPB, como O Milagre dos Peixes, do Milton Nascimento, comprado por mim a 25 reais. A capa desse disco foi exposta pelo Cesar Guisser na Exposição de Capas de LP no Clube 1º de Maio em dezembro do ano passado.
Conversando com o pessoal e revirando caixas de discos, vi o LP duplo de um show do Iron Maiden gravado ao vivo no Japão. O disco é nacional e pirata, e estava naquela capa genérica de papel pardo com um furo no meio, sem nada escrito. No selo, o nome da banda, ano do show, onde foi a apresentação e as músicas daquele lado. Não tem gravadora. Não existe esse show para vender de gravadora. Ou seja, o original também é pirata.
Na Feira do Vinil, 50 reais esse disco. Com a capa, digamos, original, 100 reais.
Outra história? Vamos lá. Ainda falando sobre capas de LP. O álbum Let me sing, do Raul Seixas, é bastante valorizado por duas razões: pela tiragem, 1000 cópias numeradas, e pela capa, branca com o bahiano na capa e o número do disco em alto relevo no canto superior direito da capa.
Encontrei-o a 2400 reais.
Momento ( mais ) nostalgia: vi alguns LP's com o selo do Mappim. As mulheres reclamavam que o Mappim era longe, lá em São Paulo. Aí a loja inaugurou uma filial no ABC, na Pereira Barreto, onde eu comprei um CD ( blergh! ) do Dire Straits. De bicicleta. Nessa época não havia mais a 1000 Decibéis, uma loja de discos que ficava no térreo do prédio.
Fica então o convite para a edição de número 63 da Feira Livre do Vinil, dia 19 de Março. Habemus panfletum. Durante a semana eu posto aqui o cartaz.
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